Em 2025, o cenário de compliance no Brasil continua a evoluir, impulsionado por mudanças regulatórias, avanços tecnológicos e a crescente demanda por práticas alinhadas a princípios ESG (ambientais, sociais e de governança). A Lei Anticorrupção, que completou 11 anos de existência, tem sido um marco importante nesse processo, embora especialistas apontem que ainda há desafios para que o compliance se torne uma prática efetivamente incorporada às culturas organizacionais.
Entre as principais tendências para 2025, destaca-se o fortalecimento da cultura de compliance, com foco na ética, transparência e responsabilidade corporativa. Além disso, a incorporação de práticas ESG nos programas de compliance tornou-se central, refletindo uma maior conscientização sobre questões ambientais, sociais e de governança.
A tecnologia também desempenha um papel crucial, com o uso de inteligência artificial e automação para aprimorar os controles internos e a detecção de riscos. Essas ferramentas permitem uma análise mais eficiente e em tempo real, facilitando a adaptação às novas exigências regulatórias.
No entanto, especialistas alertam para a necessidade de uma mudança cultural mais profunda, onde o compliance deixe de ser visto apenas como uma obrigação legal e se torne um valor central nas organizações. Essa transformação é essencial para garantir a eficácia dos programas de compliance e a construção de um ambiente corporativo íntegro e transparente.
Por Instituto Bertol