Nos últimos anos, a pauta ESG (Environmental, Social and Governance) tem ganhado cada vez mais relevância no cenário corporativo. Empresas de diversos setores estão ampliando investimentos em práticas sustentáveis para atender às crescentes exigências de consumidores, investidores e órgãos reguladores.
De acordo com um estudo recente da consultoria PwC, cerca de 79% dos investidores globais afirmam que consideram os critérios ESG como um fator determinante para a tomada de decisão. Além disso, empresas que adotam políticas sustentáveis demonstram maior resiliência em momentos de crise e conseguem atrair capital com mais facilidade.
No Brasil, grandes corporações têm se destacado em ações voltadas à sustentabilidade. O setor financeiro, por exemplo, tem desenvolvido produtos como fundos de investimentos sustentáveis e linhas de crédito para empresas que adotam boas práticas ambientais e sociais. Já a indústria tem investido na redução da pegada de carbono, na economia circular e na transparência de governança corporativa.
A transição para um modelo mais sustentável, no entanto, ainda enfrenta desafios. A falta de padronização na mensuração de impactos ESG e a necessidade de adaptação a novas regulamentações são algumas das barreiras a serem superadas. Apesar disso, especialistas apontam que empresas que não se adequarem podem perder competitividade no longo prazo.
O futuro aponta para um mercado cada vez mais pautado por critérios ESG, onde sustentabilidade e responsabilidade social serão diferenciais essenciais para a sobrevivência e o crescimento das empresas.
Por: Instituto Bertol